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26ª Bienal
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Site da Fundação Bienal de São Paulo
 

PABLO SIQUIER

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Biografia
Sobre o artista
Sobre a obra
Leitura do artista

Como você se situa como artista?

Ultimamente sinto-me como um artista do pós-guerra...[Voltar]

Como você percebe seu trabalho dentro do contexto de seu país e na contemporaneidade?

Comecei a trabalhar num momento, início dos anos 1980, em que quase a única tendência que havia em minha cidade era a transvanguarda . Havia bons artistas, porém não conseguia identificar-me com eles. A identificação chegou pelo lado da música ( Steve Reich , Brian Eno ) e da arquitetura, a de Buenos Aires e a dos livros.   Logo foram surgindo artistas de base geométrica, herméticos e outros com os quais fui realizando exposições.   Agora a cena, como em todos os lugares, é mais complexa e indefinível.

Do que trata seu trabalho apresentado na Bienal?

São dois desenhos em carvão de 5m x 10m cada um. Este tipo de trabalho eu apresentei pela primeira vez na galeria Ruth Benzacar, em Buenos Aires, em julho de 2003. São desenhos realizados com um programa 3D (de computador) chamado form-z , que em seguida projeto na parede e desenho à mão com rapidez.

Quais as relações deste trabalho com o tema da Bienal, "Território Livre"?

Os desenhos representam estruturas imaginárias nas quais a única condição é minha própria subjetividade. Porém, paradoxalmente este jogo livre das formas no espaço tem como resultado imagens fechadas, sem oxigênio, carcerárias. Devo estar passando por uma fase existencialista...

Professores e monitores estabelecerão um diálogo entre sua obra e os visitantes (aqui em especial o público escolar). Que questões você considera importantes serem apontadas neste processo de leitura?

Meu trabalho é bastante silencioso e procura produzir um efeito sobre o espectador de maneira bem mais modesta. Seduzir sem filtrar . Apesar disso decidi que gosto de usar a palavra “enfermidade” para descrever o que ocorre dentro dos trabalhos. Enfermidade de estilos, referências contaminadas ou veladas que podem ser provenientes dos ornamentos dos edifícios de Buenos Aires, da arquitetura moderna internacional (mesmo esta, em uma mostra em São Paulo e no Pavilhão da Bienal, se traduz naturalmente em Niemeyer), até o desenho e a tipografia .   E se tomarmos os aspectos formais e conceituais gerados durante a modernidade e depois nos centros de predomínio econômico como referências puras e sãs, na minha definição elas estão expostas nestes trabalhos apresentados na Bienal; porém em outras obras minhas transparece a condição impura, apócrifa , inacabada e fascinante de nossos países. [Voltar ao início] [Versão para impressão]
ARTISTAS
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Chen Shaofeng
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Xu Bing