Alfons
Hug (Hochdorf – Alemanha, 1950) é o
curador-geral da XXVIª Bienal Internacional de São
Paulo, desde 2002. Formado em Literatura Comparada e
Lingüística,
realizou seus estudos em Freiburg, Berlin, Dublin e Moscou. Tornou-se
diretor do Instituto Goethe de Lagos (Nigéria), de Medellín
(Colômbia) e de Brasília (Brasil) e entre 1994/98
trabalha como diretor do Departamento de Artes Visuais da Casa
das Culturas do Mundo em Berlim.
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Beatriz Ferreira Milhazes (Rio de Janeiro – RJ,
1960) . Pintora, gravadora, ilustradora, professora. Formada
em comunicação social pela Faculdade Hélio
Alonso, no Rio de Janeiro em 1981, inicia-se em artes plásticas
ao ingressar na Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV/Parque
Lage em 1980, onde mais tarde leciona e coordena atividades culturais.
Entre 1997 e 1998, é artista visitante em várias
universidades dos Estados Unidos. A partir dos anos 1990, destaca-se
em mostras internacionais nos Estados Unidos e Europa e integra
acervos de museus como o MoMa, Guggenheim e Metropolitan em Nova
Iorque.
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Chen Shaofeng (Tongchuan – China,
1961) é um artista de vanguarda mais conhecido
fora de seu país de origem. Dentro da arte chinesa, a proposta
utilizada pelo artista, o diálogo pintado, nunca tinha sido
apresentada antes. A vida dos trabalhadores rurais do país
mais populoso do mundo é a inspiração deste
artista que busca criar um diálogo e dar voz e a expressão
artística a seus conterrâneos. Chen já expôs
na China, Japão e Alemanha. O Brasil é o quarto país
a receber seu trabalho.
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Eduardo Kac (Rio de Janeiro – RJ,
1962) formou-se pela Faculdade de Comunicação
Social da Pontifícia Universidade Católica do Rio
de Janeiro. No começo dos anos 80 trabalha com performance,
além de obras gráficas, desenvolvendo o que chama
de “holopoesia”, explorando o campo da holografia.
Pesquisa e implementa trabalhos no campo da Arte e Tecnologia,
empregando as novidades das descobertas científicas no produção
de obras artísticas. Participou de várias exposições
no Brasil e no exterior, consolidando sua posição
de “artista tecnológico”, principalmente após
a polêmica internacional com sua obra “GFP Bunny” (2000),
que incluiu a criação, através de engenharia
genética, de uma coelha que sob luz azul, emite luz verde,
de propriedade de um laboratório de pesquisas genéticas.
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Esterio Segura (Santiago de Cuba – Cuba,
1970) estudou no Instituto Superior de Artes de Havana.
Em sua poética visual busca um olhar sobre a cultura cubana
e sua inserção no mundo contemporâneo, explorando
a política, a religião local (voodoo), o sincretismo,
a mestiçagem, o ecletismo e tudo que se refere ao híbrido
que invoca em suas obras, que se concretizam principalmente em
desenhos, pinturas e esculturas/intalações. Participou
de diversas exposições interenacionais, colecionando
prêmios e convites de estudos em vários países.
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Ivens Olinto Machado (Florianópolis – SC,
1942) estudou artes na Escolinha de Artes do Brasil no
Rio de Janeiro, especialmente a gravura e mais tarde recebeu orientações
da artista plástica carioca Anna Bella Geiger (1933). Dedica-se
a várias linguagens artísticas, principalmente a
gravura, a escultura e instalação. Participa desde
a década de 1970 de exposições no Brasil e
no exterior, inclusive nas Bienais de São Paulo de 1973
e 94 e da Mostra do Redescobrimento em 2000.
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Luc Tuymans (Antuérpia – Bélgica,
1958) , considerado um dos mais importantes pintores figurativos
da atualidade, começou seus estudos artísticos em
1976 e concentrando-se na pintura no começo dos anos 80.
Depois de uma breve pausa dedicando-se à produção
de filmes, ele retorna à paleta trazendo as novas experiências
peculiares da sétima arte. Incorpora e adapta à tela
elementos como o “corte de edição” (corte
de imagens), “closes”, “framing” e seqüenciação,
que continuam como chaves para o entendimento do seu processo.
Participante de várias exposições internacionais,
foi um dos convidados da IX Documenta de Kassel (Alemanha).
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Melik Ohanian (Paris – França,
1969) é formado pela Ecole des Beaux Arts de Montpellier
e pós-graduado em “Art et Média” na ENBA
de Lyon. Trabalha com instalações que combina filme,
elementos esculturais, som e texto. Participou de várias
exposições na Europa, nos Estados Unidos e no Japão.
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Pablo Siquier (Buenos Aires – Argentina,
1961) vem trabalhando com pintura desde a década
de 80, desenvolvendo uma poética centrada em torno da geometria
a partir dos anos 90 e mais recentemente as pinturas murais. Participou
de várias exposições na Argentina, Brasil,
Estados Unidos e Europa.
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Paulo Bruscky (Recife – PE, 1949) é artista
multimídia e desenvolveu trabalho pioneiro no país
ao utilizar as máquinas copiadoras (xerox) no processo de
criação. Também foi precursor de técnicas
como Arte Postal e Arte Conceitual. Realizou filmes, vídeos
e inúmeros livros de artista, organizou importantes exposições
de livros de artista e a primeira exposição internacional
de arte em outdoor no Recife “Artedoors” em 1981. Nesse
mesmo ano recebeu o prêmio Guggenheim de Artes Visuais e, nesse
período, desenvolveu suas pesquisas em Nova York e Amsterdã.
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Paulo Climachauska (São Paulo – SP,
1962) cursou História e logo optou pelas Artes
Plásticas. Sua carreira iniciou-se em 1990, quando participou
do Programa de Exposições, do Centro Cultural São
Paulo. Inicialmente conhecido pelas obras escultóricas e
instalações, recentemente sua pesquisa começou
a trilhar o campo do bidimensional. O artista esteve no Panorama
da Arte Brasileira do MAM-SP em 2003, e em 2004, além da
Bienal de São Paulo, participou da Bienal de Cuenca, no
Equador e do Projeto Parede do MAM-SP.
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Rui Chafes (Lisboa – Portugal, 1966)
e Vera Mantero (Lisboa – Portugal, 1966). Rui Chafes é um
dos mais celebrados escultores portugueses da atualidade, criando
a partir de uma variedade de mátérias primas (madeira,
pedra, metal, etc.). Vem participando de diversas exposições
na Europa, destacando a Bienal de Veneza de 1995. Vera Mantero
começou seus estudos de dança como bailarina, passando
a pesquisar novas formas de desenvolvimento no Ballet Gulbenkian,
abandonando os treinamentos clássicos depois de uma estadia
em cursos em Nova Iorque. Hoje é considera uma das maiores
coreógrafas de Portugal, participando de diversos eventos
internacionais de dança e performance.
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Thiago Bortolozzo da Silva (São
Paulo – SP, 1976) formou-se em Artes Plásticas
pela ECA/USP, São Paulo, em 2001. Fototgrafia de fachadas
e paredes com “desenhos espontâneos” e intervenções
na arquitetura com escoras ou outros elementos, para simular o
processo de construção são seus dois campos
de trabalho, além da gravura e do desenho. Realizou mostras
individuais no CCSP (São Paulo, 2002 e 04) e no Paço
das Artes (São Paulo, 2002 e 04), além de várias
coletivas e em galerias de São Paulo.
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Victor Mutale (Kasama – Zâmbia,
1972) é artista autodidata, sendo residente na
Rijksakademie van Beeldende Kunsten, Holanda, em 2002/03. Desenvolvendo
sólidos trabalhos em desenho e pintura, em 2002 participou
da mostra “Urgent Painting” no Museu de Arte Moderna
de Paris, junto com 31 outros pintores de importância internacional.
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Xu Bing (Chongging – China, 1955) cresceu
em Pequim e em 1987 recebeu o diploma de Mestre em Belas Artes da
Academia Central de Belas Artes de Pequim, estudando especialmente
gravura. Em 1990 muda-se para os Estados Unidos, onde mora atualmente.
Desenvolve uma poética pessoal baseada na linguagem escrita
oriental e ocidental, criando novas formas ou híbridas de
escrita. Participou de diversas exposições internacionais
importantes como a 45ª Bienal de Veneza (1993).
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