Bienal de Cuenca
Fundação Bienal define artistas brasileiros que irão à Bienal de Cuenca, no Equador

A Fundação Bienal de São Paulo está enviando os artistas Paulo Climachauska, Fabiano Gonper e Cabelo para representar o Brasil na Bienal Internacional de Pintura de Cuenca, no Equador, que será realizada de 12 de abril a 10 de junho de 2004. Sob o tema Iconofilia, a mostra apresentará trabalhos de 81 artista latino-americanos.

A curadoria da participação brasileira, mais uma vez, ficou a cargo de Alfons Hug e Jacopo Crivelli Visconti. Confira abaixo o perfil dos artistas brasileiros:

Paulo Climachauska apresentará um trabalho site-specific no Museo de la Medicina, que retratará elementos fundamentais na cultura e na vida da América Latina, como a arquitetura modernista e a natureza tropical. Por meio de uma técnica extremamente pessoal (o traço é substituído por uma série quase infinita de subtrações), o artista analisa o sistema econômico vigente, que opera antes pela exclusão do que pela soma. O artista nasceu em São Paulo, cursou história e logo optou pelas artes plásticas. Iniciou a carreira em 1990. Já expôs na Bienal de Havana, na Bienal de Fortaleza no Panorama 2003 no Museu de Arte Moderna de São Paulo, entre outros. É um dos convidados para participar da próxima Bienal de São Paulo.

Rodrigo Saad, artista capixaba mais conhecido como Cabelo, vive no Rio e tem em seu currículo várias exposições internacionais, como a conceituada Documenta de Kassel, na Alemanha, em 1997. Também é um dos artistas convidados da 26a. Bienal de São Paulo, em 2004. Na instalação Mi casa, su casa, a pintura sobre tecido, uma das marcas registradas do artista, ganha uma dimensão arquitetônica. Duas telas penduradas de frente uma para a outra de maneira a formar um corredor permitem que o visitante, perambulando entre as paredes, seja quase absorvido pelas imagens.

Fabiano Gonper, artista paraibano mostrará a mais nova versão do seu work in progress "Gonper Museum Project", composto por dez serigrafias em papel vegetal. Com este projeto, Gonper questiona a transformação da obra em exposição, e do museum em obra. Fabiano Gonper já expôs em salões e mostras como o 2º e 3º Salão Nacional de Arte de Goiás, (sendo premiado este ano), 26º Panorama de Arte Brasileira (MAM-SP), e a exposição Entre o Mundo e o Sujeito parte do programa Rumos Itaú Cultural Artes Visuai 2001/2003, e atualmente em individual simultânea no Paço das Artes.

Mais informações:

www.bienaldepinturacuenca.org.ec