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Manoel Pires da Costa, presidente da Fundação Bienal de São Paulo
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A 26.ª Bienal de São Paulo vai apresentar o que há de melhor na produção artística contemporânea de sessenta países de todos os continentes. De 25 de setembro a 19 de dezembro, o público poderá apreciar, nos quase 30 mil metros quadrados do pavilhão da Bienal, obras de 135 artistas.
De acordo com o presidente da instituição, Manoel Francisco Pires da Costa, a mais longa Bienal da instituição – serão 86 dias de mostra – terá como tema Território Livre e como curador Alfons Hug, assistido por Jacopo Crivelli. O design da mostra é do arquiteto Isay Weinfeld. A direção da Bienal espera que mais de 1 milhão de pessoas visitem a exposição. “No aniversário de 450 anos de São Paulo, nós vamos oferecer o melhor da arte contemporânea de graça. Como presente à população, a Bienal não cobrará ingresso neste ano”, diz Pires da Costa. Para atender a esse contingente, a entidade acertou várias parcerias, com destaque para a Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) e o Centro de Estudos e Memória da Juventude. “Nós aprimoramos a parceria iniciada com a Faap no ano passado, durante a Bienal Internacional de Arquitetura, e trouxemos o Centro de Estudos e Memória da Juventude para ajudar a selecionar e preparar os cerca de 400 monitores que vão orientar o público durante a mostra”, explica Pires da Costa. Inúmeros eventos estão programados para quem visitar a Bienal, como palestras de artistas internacionais, seminários, apresentação musical, entre outros. De acordo com Pires da Costa, a entidade segue o caminho indicado durante o lançamento do Movimento Arte e Democracia, com iniciativas que darão o tom das ações da instituição neste e nos próximos anos. "Buscamos parcerias para a formação profissional no âmbito da cultura. Estamos formando jovens na área de montagem de eventos (eletricidade, pintura, encanamento, etc.) e vamos preparar gente também na área de restauro. O subsolo da Bienal está sendo reformado para abrigar as oficinas. É uma importante contribuição da Bienal na difícil tarefa da inclusão social”, explica Pires da Costa. Como embaixadora do País nas artes, a Bienal elaborou um projeto destinado a angariar recursos que está em linha com a preocupação da população e do governo brasileiro. “O Brasil vive sua maturidade comercial e está pronto para consolidar sua auto-estima e a arte pode servir para o estreitamento comercial entre parceiros”, entende. O presidente da Bienal afirma que, a exemplo, da Bossa Nova, que ajudou a formular a imagem do Brasil no exterior, a Bienal também será um ponto importante de atração de homens de negócios, que após uma visita à mostra podem realizar negócios e conhecer o País. “As empresas brasileiras parceiras da Bienal poderão mostrar, por meio da arte, a seus potenciais clientes a capacidade intelectual, o grau de desenvolvimento e organização da nossa sociedade”, diz Pires da Costa.
Mostra: 26.ª Bienal de Arte de São Paulo Período: 25 de setembro a 19 de dezembro Local: Pavilhão da Bienal (Ciccillo Matarazzo), portão 3, Parque do Ibirapuera
CEP: 04094-000 – São Paulo – Brasil Informações adicionais Antonio Gaspar
Gleise
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